Benjamin Netanyahu Equipara-se à Hitler

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A atuação de Benjamin Netanyahu à frente do governo israelense, especialmente em relação à guerra contra a Faixa de Gaza, tem escancarado ao planeta comando bélico marcado por brutalidade, desumanidade e desproporção.

Seu governo tem conduzido ações que não apenas violam preceitos éticos fundamentais, como afrontam princípios universais do direito internacional humanitário. As campanhas militares promovidas por Netanyahu têm como alvos não apenas combatentes, mas, de forma sistemática, a população civil palestina, composta majoritariamente por mulheres, idosos e crianças.

Relatos de organizações internacionais, como a ONU, Médicos Sem Fronteiras e Human Rights Watch, apontam para o uso deliberado da fome como arma de guerra.

Netanyahu tem impedido o acesso de ajuda humanitária essencial, sabotando e bloqueando comboios de alimentos e medicamentos destinados à população civil sitiada. Esta prática configura crime de guerra e já foi historicamente associada a regimes autoritários e genocidas. O ataque contínuo a hospitais, escolas, centros de abrigo e infraestruturas básicas revela padrão claro de extermínio planejado, travestido de “legítima defesa”.

Além da destruição em Gaza, Netanyahu amplia os horizontes do conflito. Sob sua liderança, Israel tem realizado ataques pontuais e crescentemente agressivos contra o Irã, a Síria, o Líbano, partes da Cisjordânia e outras regiões sensíveis, contribuindo para a desestabilização generalizada do Oriente Médio.

Essas ofensivas reiteradas parecem obedecer menos a razões de segurança nacional e mais à necessidade de manter o estado de guerra permanente, o que traz benefícios estratégicos ao próprio Netanyahu. Internamente, o primeiro-ministro israelense vive crítico cerco político e jurídico. Enfrenta acusações de corrupção, abuso de poder e tentativa de subverter as instituições democráticas de Israel, incluindo o sistema judiciário.

Seu histórico de manipulação política, polarização social e ataques às estruturas democráticas enfraqueceu profundamente o tecido político israelense. O prolongamento do conflito lhe oferece espécie de escudo: enquanto o país estiver em guerra, Netanyahu mantém sua posição, centraliza poderes, posterga julgamentos e silencia a oposição.

Contudo, sua retórica e ações bélicas já não contam com amplo apoio. Ao contrário, a maioria da população israelense demonstra rejeição crescente ao seu governo.

Protestos de multidões se tornaram rotina em Tel Aviv, Jerusalém e outras cidades, onde cidadãos exigem o fim da guerra, a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas e a renúncia de Netanyahu. São vozes que ecoam dentro e fora de Israel, denunciando a transformação do país em um Estado que, sob a liderança de Netanyahu, se distancia cada vez mais dos valores democráticos.

A condenação internacional é quase unânime. Chefes de Estado, organismos multilaterais e instituições de defesa dos direitos humanos já qualificam as ações de Israel em Gaza como potencialmente genocidas. Países de diferentes blocos e ideologias denunciam o massacre sistemático promovido pelo governo Netanyahu. Até mesmo aliados históricos de Israel, como os Estados Unidos e diversas nações europeias, têm endurecido o tom, pressionando por cessar-fogo e responsabilização.

As semelhanças com líderes que marcaram tragicamente a história, como Adolf Hitler, tornam-se cada vez mais evidentes. O uso de castigo coletivo, de assassinatos em massa, da fome como arma de extermínio, da propaganda de ódio e da perseguição sistemática a um povo inteiro ressoam com ecos dos tempos mais sombrios do século XX.

Netanyahu age não como líder comprometido com a segurança de seu povo, mas como alguém disposto a destruir tudo ao seu redor para se manter no poder.

A história o julgará com severidade. E o mundo, que hoje assiste horrorizado à repetição dos mesmos crimes que jurou jamais tolerar novamente, não poderá alegar desconhecimento.

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Fontes; pesquisas virtuais.

Paulo Dirceu Dias
paulodias@pdias.com.br
Sorocaba – SP
24/07/2025

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