PALESTINOS + ISRAELENSES.
Terras minhas? Terras tuas? Não!
Terras nossas? Sim, ainda que “forçadamente”!
Viajemos pela história!
1492 – O navegador genovês Cristóvão Colombo, capitaneando frota marítima espanhola, chegou a terras então “desconhecidas”, atualmente Estados Unidos da América.
1500 – O navegador Pedro Álvares Cabral, comandando frota marítima portuguesa, aportou em terras então “desconhecidas”, atualmente Brasil.
- “Desconhecidas”! Assim, entre aspas? Sim! Vez que essa é questão colocada em dúvida por historiadores.
Terras devolutas? Sem donos? Não! Lá encontraram índios e/ou indígenas, povos originários habitantes naturais dos locais, que, dominados e subjugados, foram forçados a ceder espaço, controles e direitos aos novos “conquistadores”!
- CURIOSIDADE – Historiadores afirmam que esses “descobridores” sabiam da existência desses continentes, muito antes já visitados “em segredo” por eficientes navegadores marítimos, integrantes de poderosos grupos “sociais” organizados existentes na época – “sobrevivendo” até dias atuais -, que, dominando as técnicas marítimas, visitavam regularmente esses mesmos continentes, explorando e carregando as vastas riquezas para suas regiões de origens.
Fatos inéditos? Inesperados? Tudo indica que não!
Além disso, com diferentes características, são repetições históricas!
Aproximadamente há 3.400 anos, no chamado Êxodo, saída dos Hebreus do Egito, cruzando o Mar Vermelho chegaram à terras que consideraram como sendo a procurada Canaã, sua terra prometida.
Não eram terras devolutas! Habitando o local, lá encontraram os povos Filisteus, também identificados como “Pelesets”, ou “Povos do Mar”, originários ascendentes dos Palestinos.
Considerando as necessidades dos hebreus que chegavam, seus líderes literalmente estabeleceram lutas contra os Filisteus pela posse das terras, conquistando-as, em seguida as dividindo para habitação, controle e administração de suas doze grandes famílias.
Passados milhares de anos, hoje essa terra é Israel.
As lutas nunca terminaram!
Os dois povos permaneceram na busca e defesa dos direitos que entendem possuir, por hereditariedade, delegação divina e/ou por forçadas conquistas bélicas. Ainda não conseguem entendimentos aceitáveis.
Os diretos à posse, habitação e controle dessas terras permanecem envolvidos em tenebrosas e polêmicas discussões e literais lutas.
A quem dar razão?
Há ambos!
Não há outra solução!
Analistas especializados simplificam imposições; “Os Palestinos não sumirão do planeta”! “Os Judeus não desaparecerão do planeta”!
Ambos tem que atingir diálogos que definam e determinem a existência pacífica de Israel e da Palestina!
Este cidadão também concorda que não há alternativa!
O mais breve possível, todas as demais nações do planeta devem induzir à essa solução, ainda que “forçadamente”, coordenando, apoiando e reconhecendo a criação da Palestina, terra dos Palestinos, e da Israel, terra dos Israelitas, com ambos povos convivendo respeitosa e pacificamente!
Paulo Dirceu Dias
paulodias@pdias.com.br
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Sorocaba – SP