Brasil sob Pressão

Compartilhar

Crise Econômica, Financeira e Institucional Agravada por Atos Antinacionais

Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado, conhecido por declarações autoritárias, como a infame frase “basta um cabo e um soldado para fechar o STF, de forma recorrente mantém postura contrária aos interesses do Brasil.

Atualmente residindo nos Estados Unidos, desde março de 2025, tem atuado de forma ativa e deliberada para pressionar autoridades norte-americanas a imporem sanções contra o Brasil.

De maneira aberta e articulada, vem promovendo ações com o declarado objetivo de atacar instituições brasileiras, como o Supremo Tribunal Federal, a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República, visando exclusivamente interesses pessoais e familiares, entre eles o cancelamento de condenações e processos contra seu pai, Jair Messias Bolsonaro, que não acontecerão.

Para isso, tem buscado apoio estrangeiro mesmo ao custo de provocar instabilidade institucional, abalo nas relações diplomáticas, colapso econômico e efeitos sociais deletérios à população brasileira.

As consequências dessas ações já se tornaram concretas e gravíssimas.

Em julho de 2025, os Estados Unidos impuseram ao Brasil tarifas de até 50% sobre diversas exportações nacionais, medida que ficou conhecida como o “tarifaço”. Essa imposição gerou enorme preocupação entre empresários, industriais e lideranças setoriais brasileiras, que passaram a manifestar publicamente os impactos destrutivos das tarifas, inclusive com riscos de fechamento de empresas, demissões em massa e prejuízos bilionários.

A seguir, apresenta-se relação factual com nomes, cargos, datas e declarações públicas de autoridades e representantes de empresas brasileiras que se pronunciaram com firmeza sobre os efeitos do “tarifaço” imposto pelos EUA, medida que, conforme amplamente divulgado, foi incentivada por Eduardo Bolsonaro em suas tratativas no exterior.

DECLARAÇÕES PÚBLICAS DE IMPACTO

Francisco Gomes Neto – CEO da Embraer

  • Data: cerca de 11 a 30 de julho de 2025
  • Declaração: alertou que os 50 % de tarifa nos Estados Unidos poderiam causar danos à Embraer equivalentes aos da pandemia de COVID‑19 — envolvendo inviabilização das exportações do modelo E175 e risco severo para os empregos da companhia, que depende fortemente do mercado americano.

Ricardo Alban – (relacionado à CNI, Confederação Nacional da Indústria)

  • Data: documento de 21 de julho de 2025
  • Afirmação: alertou que a tarifa de 50 % sobre produtos brasileiros prejudicaria “mais de 6.500 pequenas empresas americanas” que dependem de insumos do Brasil, ameaçando empregos nos EUA e no Brasil e encarecendo produtos para famílias americanas e brasileiras.

Guilherme Miranda – Managing Director para as Américas da Suzano

  • Data: meados de julho de 2025 (evento da Câmara Brasil‑EUA)
  • Declaração: afirmou que não houve impacto imediato nas exportações, mas que a empresa já estava construindo estoques nos EUA como estratégia de hedge. Reforçou que os consumidores americanos provavelmente arcarão com os custos adicionais, ressaltando que “a celulose é commodity, não temos margem para subsidiar o produto”.

Leonardo Grimaldi – Diretor de pulp da Suzano

  • Data: abril de 2025 (entrevista ao Valor/Industry Intelligence)
  • Comentário: alertou que o impacto sobre a cadeia global de celulose “é muito maior do que os 10 % impostos ao Brasil”, ressaltando a instabilidade e turbulência no setor.

Cristian Infante – CEO global da chilena Arauco, em evento no Brasil

  • Data: abril de 2025
  • Declaração: classificou a situação como “uma das piores em termos de turbulência e instabilidade” na indústria de celulose, ainda que tenha mantido seus planos de investimento no Brasil.

Janaina Donas – Presidente da ABAL (indústria de alumínio)

  • Data: abril de 2025, entrevista ao Valor
  • Observação: ressaltou os esforços para competir com produtos de maior valor agregado, destacando as vantagens brasileiras em traçabilidade, sustentabilidade e qualidade frente ao cenário tarifário.

Márcio de Lima Leite – Presidente da ANFAVEA (autoveículos)

  • Data: abril de 2025
  • Comentário: alertou que o deslocamento de exportações mexicanas para outros países (como o Brasil) pode prejudicar o setor automotivo brasileiro, aumentando a concorrência interna e criando “efeito rebote” para fabricantes nacionais.

Adriano Merigli – CEO da JCB Brasil

  • Data: abril de 2025
  • Declaração: disse que o mercado mexicano de máquinas (antes de 6 000 máquinas/ano e depois até 10 000–11 000) pode cair a 7 000 unidades, afetando exportações da JCB feitas do Brasil, pelo efeito dominó das tarifas sobre o México.

Alberto Kuba – CEO da WEG

  • Data: entrevista publicada em 14 de março de 2025
  • Comentário: classificou as tarifas de Trump como um “erro fundamental” e destacou que a rede global com mais de 60 fábricas permite realocar produção para países como México, reduzindo exposição aos EUA.

André Rodrigues – CFO da WEG

  • Data: julho de 2025
  • Afirmação: reafirmou a capacidade da empresa de mitigar a maior parte dos impactos da tarifa de 50%, reorientando mercados e ajustando rotas de exportação. Destacou que menos de um terço das vendas nos EUA vêm do Brasil, o que oferece buffer ante tensões comerciais.

Rafael Oliveira – CEO da JDE Peet’s (café)

  • Data: 30 de julho de 2025
  • Declaração: disse que a dependência da empresa do café brasileiro é inferior a 30%, e que o impacto das tarifas sobre seu negócio seria mínimo, ainda que os preços nos EUA pudessem subir.

Líderes do setor de suco de laranja (CitrusBR / growers)

  • Data: fim de julho de 2025
  • Apreensão: produtores brasileiros de suco de laranja afirmaram que a sobretaxa (até 50 %) tornaria economicamente inviável exportar para os EUA, com riscos de abandono das lavouras e prejuízos estimados em até US$ 792 milhões por ano.

Representantes de frigoríficos de carne bovina

  • Data: finais de julho/início de agosto de 2025
  • Comentário: economistas como Roberto Simioni, da Blue3 Investimentos, relataram que as tarifas elevadas (até 74% no conjunto dos tributos) tornam inviável o envio de carne aos EUA, com forte impacto em empresas como JBS, BRF e no setor agropecuário como um todo.

Rodrigo Barreto, professor da FEI

  • Data: 1º de agosto de 2025
  • Observação: destacou que os exportadores brasileiros perdem competitividade no mercado americano e que a medida coloca em risco investimentos de longo prazo, emprego e previsibilidade entre os setores industriais.

Outras manifestações institucionais

  • Governo brasileiro (Ministério das Relações Exteriores) e o presidente Lula classificaram a tarifa como uma medida política inaceitável, afirmando que as justificativas de segurança nacional são “injustificáveis” e atacam a soberania brasileira. Lula declarou que “ninguém gringo vai dar ordens” ao Brasil e que o presidente dos EUA “não é o imperador do mundo”.
  • Treasury Secretary Rogério Ceron comentou que, apesar da aplicação das tarifas, negociações diplomáticas e isenções reduziram o impacto sobre alguns grandes setores.

Esses nomes e declarações foram publicados em veículos como Reuters, AP News, Business Insider, Gazeta do Povo, e documentos oficiais da CNI, tendo amplo registro entre 21 de julho e início de agosto de 2025.

Existe quantidade significativa de episódios documentados com afirmações concretas e atribuídas por pessoas e entidades reais em diferentes setores brasileiros.

Os depoimentos aqui apresentados confirmam, com clareza e contundência, a dimensão dos danos causados pela imposição das tarifas de até 50% pelos Estados Unidos ao Brasil, medida que gerou instabilidade econômica, afetou diretamente setores estratégicos da indústria nacional, comprometeu empregos e feriu a confiança de investidores.

A origem desse ataque deliberado à soberania e à economia brasileira está ligada a atuação inaceitável e vergonhosa de um cidadão brasileiro que, mesmo detendo mandato parlamentar, age fora do país deliberadamente para prejudicar sua própria nação.

Eduardo Bolsonaro, ao articular sanções estrangeiras contra o Brasil com o único intuito de proteger interesses familiares e interferir no funcionamento das instituições democráticas, ultrapassou todos os limites do razoável e do aceitável.

Sua conduta, movida por rancor e oportunismo, representa traição aberta ao povo brasileiro. Nenhum projeto de poder, nenhuma lealdade pessoal e nenhum ressentimento justificam buscar no exterior o colapso de um país inteiro para satisfazer conveniências particulares.

A história cobrará seu preço. E o povo brasileiro, que sente na pele os efeitos do caos provocado, saberá reconhecer quem agiu como patriota, e quem se vendeu como instrumento de destruição nacional.

Fontes; pesquisas virtuais.

Paulo Dirceu Dias
paulodias@pdias.com.br
Sorocaba – SP
03/08/2025

Compartilhar