Figuras “esculpidas” em superfícies geológicas áridas, sempre sobre superiores partes planas de morros e elevações significativas, a maioria por meio de linhas formadas por exclusão e/ou afastamento da cobertura superficial de sedimentos escuros, com alguns centímetros de profundidade, destacando solo inferior mais homogêneo, liso e de cor contrastante, para exibir formações de grandes imagens diversificadas, de animais, insetos, aves e às vezes figuras humanoides diferenciadas.
Uma de suas curiosas características é a impossibilidade de visualizar e compreender completamente as imagens quando observadas da mesma superfície, vendo apenas “indefinidas” linhas retas e/ou curvas “encravadas” no solo.
As curiosas imagens criadas são compreendidas somente quando observadas de boa altura, antigamente por pilotos e passageiros de aviões, balões e outros veículos aéreos. Na atualidade são detalhadamente investigadas, filmadas e fotografadas por meio de modernos drones, equipados com sofisticadas câmeras.
Após surpreendentemente “descobertos” os primeiros grupos dessas antigas “construções”, na década de 1950, seguidamente investigações mais atentas descobriram exemplares em diversas regiões do Planeta, ainda inexplicados por experientes cientistas que os examinam atentamente.
GEOGLIFOS DE NAZCA, OU LINHAS DE NAZCA, PERU – Com alguns “exemplares” exibidos na imagem anterior, é um dos conjuntos mais famosos e exaustivamente investigados! Os cientistas estimam que foram criados há 2.000 anos, aproximadamente. A imagem anterior exibe algumas das suas principais figuras. Diversas outras lá estão encravadas, sob estudos de especialistas.
Muitos outros Geoglifos foram descobertos e seguem sob investigações, a exemplo de regiões do Brasil, na Amazônia e Acre, Bolívia, Chile, Austrália, Estados Unidos, Reino Unido e diversos outros, alguns exibidos na imagem anterior.
Suas inexplicáveis origens e finalidades alimentam conjecturas no campo das ficções! Consideram terem sido criadas por nossos ancestrais, que, há milhares de anos teriam sido visitados e orientados por extraterrestres, por eles cognominados como “deuses vindos do céu”, que em determinado momento os teriam “abandonado”, ao retornarem ao céu, sua origem. Na esperança de que retornem, passaram a cultuar invocações por meio das imagens incrustadas nas elevações, os “chamando” para retornarem e indicando onde devem pousar suas “carruagens” voadoras.
Se assim foi, indagações continuam sem respostas! Sem tecnologia, como teriam conseguido “construir” as grandes imagens, em espaços de difícil acesso, para serem avistadas “das alturas”?
Os enigmas permanecem!
Paulo Dirceu Dias
paulodias@pdias.com.br
Sorocaba – SP
Setembro de 2023